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Transportes e Armazenagem

Transportes terrestres, marítimos e aéreos, por oleodutos ou gasodutos, actividades postais e de courier

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Mas há alguma política de transportes públicos em Portugal?

18 de Setembro de 2019 by Ana Martins 1 Comment

Parece incrível o estado a que os transportes públicos chegaram em Portugal. É inacreditável, mesmo, diria até! Empresas falidas, mal geridas, gestores impunes e milionários, um péssimo serviço ao cidadão e títulos de viagem cada vez mais caros e sem uma lógica de utilização. O cidadão, esse, sofre, como sempre, com greves atrás de greves, carreiras suprimidas, horários cada vez mais curtos e uma ausência de estratégia de «bradar aos céus».

Os transportes públicos nacionais estão hoje falidos e ultrapassados

A lógica governativa do «não dá lucro, fecha» esbarra numa outra ainda menos lógica – a do «dá lucro, vende» -, espelhada na ânsia do Governo em alienar a TAP, após ter feito o mesmo com a ANA ou os CTT, só para citar alguns. Na verdade, assiste-se a uma lógica híbrida no sector dos transportes públicos de passageiros, nem pública, nem privada, mas totalmente sem rumo, sem rei e sem roque. A lógica do utilizador-pagador parece não resultar, pois, aos brutais aumentos nos preços dos títulos de transporte soma-se uma não menos brutal redução de clientes-utilizadores, sem verbas suficientes para sustentar tão grandes «elefantes brancos». A isto, soma-se uma sequência sem fim de ilegalidades, ilicitudes, apropriação indevida de dinheiros públicos e inúmeros actos de gestão danosa… ruinosa, diga-se mesmo.

A estratégia do Governo para os transportes públicos não é boa nem má, simplesmente não existe!

Actos com sujeito, com nome, com cargo e com cores políticas, mas que não interessa sancionar nem elencar como exemplo do que não deve nem pode ser feito com o dinheiro de todos. Já dizia Margaret Thatcher: «o dinheiro não é do Estado, é dos contribuintes.» O estado a que hoje chegou o sector dos transportes públicos, que não serve nem é servido, é deplorável. Tão mau só mesmo o estado dos seus veículos, que se arrastam, a custo, pelas fustigadas estradas do país. É o regresso à eterna questão ideológica da propriedade das infraestruturas de um país. Em teoria, o público funciona bem, em países desenvolvidos, o privado é o eleito, mas do estado híbrido não há notícia que funcione onde quer que seja. Privado de uma estratégia, e curto, médio ou mesmo longo prazo, o sector dos transportes públicos lá se vai arrastando, entre buracos tapados de um lado e de outro, numa manta demasiado curta para cobrir os pés e a cabeça.

O futuro exige alguém com um rumo para o sector dos transportes

É urgente alguém que conheça e que tenha uma verdadeira estratégia para um sector tão estratégico como o dos transportes públicos de passageiros. Pode até nem ser o rumo ideal, mas urge, pelo menos, haver um rumo, uma direcção. Nada funciona à deriva. Muito menos um transporte de passageiros…

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Gestão de tráfego ferroviário – Já tinha pensado nisso?

18 de Abril de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

A gestão de tráfego ferroviário exige horas certas para os vários comboios. É assim, e apenas assim, que tudo pode correr na normalidade e dentro do previsto. Já pensou na confusão que seria apanhar um comboio perante a inexistência de gestão de tráfego ferroviário?

O grande conflito do comboio: os atrasos

A gestão de tráfego ferroviário leva, obviamente, em consideração os atrasos. Mas não muito: isto porque os horários são elaborados sem uma grande margem para contemplar atrasos que possam ocorrer por forma a possibilitar uma maior rendibilidade da linha e dos serviços de comboio disponibilizados. 

Mas os atrasos não geram atrasos? Geram pois!

A ocorrência de atrasos, com causas variadas independentemente da gestão de tráfego ferroviário, desencadeiam uma sequência de novos atrasos – inclusive em outros comboios que com as mesmas linhas e as mesmas estações.

Atrasos de comboio primários e atrasos secundários

gestão de tráfego ferroviárioUm atraso de comboio primário é todo aquele que não deriva de outro. Já um atraso secundário é consequência de outro entretanto ocorrido. Os atrasos, primários ou secundários, não mais são do que uma mudança – embora forçada pelas circunstâncias – no horário do comboio. Uma mudança imprevisível, claro.

Este imprevisto no horário é o suficiente para um operador da gestão de tráfego ferroviário introduzir alterações para corrigir atrasos e, novamente, gerar atrasos. Está a perceber como se desencadeia?

Meet and Pass

Um conflito no tráfego ferroviário ocorre sempre que um comboio é inibido de efectuar o seu percurso normal – este conflito designa-se de meet and pass, ou seja, a criação de um conjunto de restrições que assegurem o cumprimento das regras de circulação dos comboios e cuja solução final terá sempre de respeitar não obstante os atrasos.

Há, então, dois tipos de meet and pass:

  • quando há entrada de um comboio numa linha ocupada por um ou mais comboios a viajar em sentido oposto;
  • quando há entrada de um comboio num cantão ocupado por outro que viaje na mesma direcção.

Um terceiro conflito

que ocorre, mesmo havendo a gestão de tráfego ferroviário, refere-se à entrada de um comboio numa estação com a capacidade máxima preenchida.

Previsão de consequências das eventuais alterações em simultâneo com manutenção das regras do tráfego é por onde passam as soluções destes conflitos.

As questões para a resolução 

A resolução de conflitos na gestão de tráfego ferroviário envolve custos, tudo envolve custos, cujas opções passam pela resposta às seguintes questões:

  • que tipo de comboio é? (os comboios de passageiros têm de cumprir um horário bem mais rigoroso do que os comboios de mercadorias);
  • quais e quantas são as correcções a introduzir?
  • em que estações estão ou serão colocados os atrasos?
  • em que dia(s) e hora(s) ocorrem?

Viajar de comboio é uma maravilha, não é? Mas sabe a que se deve tanta eficiência e eficácia mesmo contando com os imprevisíveis e também testados atrasos? Deve-se a uma gestão de tráfego ferroviário. Depois imagine esta gestão a uma escala europeia…

Fonte da imagem

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