Cosmética, Medicina e Culinária
As ervas aromáticas estão lá – talvez por isso haja cada vez mais notoriedade no seu cultivo, exploração e uso. As ervas aromáticas são, muitas vezes, incluídas na denominação Plantas Aromáticas e Medicinais ou PAM – denominação que abrange, e justifica, o tal cultivo, exploração e uso.
O que são, afinal, as ervas aromáticas?
Generalizando, qualquer planta usada para dar sabor ou para fins medicinais ou cosméticos é incluída nesta designação. Usualmente, na culinária, distinguem-se as ervas aromáticas das especiarias quando? nos casos em que se usam as partes verdes de uma planta e não a sua semente, baga, raiz ou fruto. No entanto, é vulgar incluirmos nomes de especiarias – como canela, açafrão, pimenta – na categoria de ervas aromáticas. Está mal.
Ervas Aromáticas e medicinais
Apesar de serem inúmeras, as ervas aromáticas e medicinais, podemos listar as mais comuns: manjericão, rosmaninho, erva-cidreira, coentros, salsa, tomilho, salva, lavanda, louro, cebolinho, endro, segurelha, carqueja. Mas há mais.
Ervas Aromáticas, um substituto do sal
Ouvimos, amiúde, dizer: corta no sal e mete aromas. E não é que o povo, como tantas vezes, tem razão? Quem o diz é também a Direcção-Geral da Saúde assim como a Organização Mundial de Saúde. Há, inclusive, uma estratégia nacional definida para esta substituição e também uma espécie de manual de utilização das ervas aromáticas. Faça assim: quando pensar em ervas aromáticas, lembre-se da saúde e não há mais nada que enganar. Veja este exemplo que tão bem refere as suas propriedades terapêuticas.
Como vai a cultura?
Jovens agricultores têm vindo a aumentar o seu interesse na exploração da cultura de ervas aromáticas, motivo que em muito se relaciona, além da procura crescente destas para consumo, com as ajudas e apoios disponibilizados pelo programa PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural).
Mas se está mesmo interessado em iniciar uma candidatura para um apoio à cultura de ervas aromáticas, deve consultar e estudar atentamente a legislação aplicável, nomeadamente no que diz respeito à instalação e ao investimento de jovens agricultores no site do PRODER – bem como a que enquadra o apoio aos rendimentos (acessível nos sites do Gabinete de Planeamento do MAP e do IFAP.
Se reunir todas as dúvidas que lhe possam surgir após a leitura, poderá mais eficazmente esclarecê-las junto de alguém informado – ou de um consultor especializado.
São estes os primeiros passos para quem está a pensar num negócio de produção de ervas aromáticas E não esqueça: a agricultura não é uma actividade fácil, exige conhecimentos, capacidades específicas, determinação e está, como nenhuma outra actividade, rodeada de incertezas – quer naturais, quer de mercado.
Possuir a consciência da dedicação e dos sacrifícios que lhe vão ser exigidos e assim como eventuais decepções, que nem sempre serão compensadas pela imensa energia positiva associada a uma das mais nobres, livres e independentes actividades humanas do processo produtivo, é preciso.