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Transportes e Armazenagem

Transportes terrestres, marítimos e aéreos, por oleodutos ou gasodutos, actividades postais e de courier

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Para Acabar de Vez com a Solidão de Idosos e Reformados

15 de Janeiro de 2020 by olinda de freitas Leave a Comment

Idosos e reformados dão-nos o prazer de ainda haver boas notícias. Abrir o site Correio Alentejo e ficar a saber que, em Mértola, mais ou menos quatro centenas de idosos e reformados – em uma iniciativa promovida pelo Município – vão participar em dois passeios de barco no Algarve, uma alegria para eles e para nós, que ficamos contentes com a alegria destes idosos e reformados.

Passeios de barco inesquecíveis para idosos e reformados de Mértola

idosos e reformadosVila Real de Santo António e a ilha de Tavira são os dois pontos para onde convergem os passeios de barco em Mértola para idosos e reformados desta região. Divididos em dois grupos, um por cada dia, estas pessoas vão poder colher tudo o que a paisagem da costa algarvia tem para oferecer.

Nunca é demais aproveitar para promover a nossa costa algarvia que se estende ao longo de mais de 150 km desde da fronteira espanhola, a leste, até à Costa Vicentina a oeste. Será bem importante referir que mais de 70% desta costa é considerada reserva natural, o que significa abrigar milhares de pássaros migratórios na primavera e no outono. No verão, o sol luminoso que se reflecte nas águas faz as maravilhas de habitantes e visitantes.

Que fique bem claro que monotonia não rima com costa algarvia. Quer dizer, por acaso não foi o caso… o cenário da costa vai sofrendo, e também nos vai brindando, com alterações à medida que se viaja ao longo dela: no Sotavento algarvio, as dunas e lagoas dominam o cenário maravilhoso.

Depois, as praias do centro do Algarve estão protegidas por falésias pitorescas – beleza única – e o Barlavento algarvio oferece as mais dramáticas vistas sobre as rochas e grutas escondidas, mais uma riqueza natural, formadas pela ondulação do Oceano Atlântico.

 

Passeios de barco, sardinhas, muita animação e alegria: convívio para a terceira idade!

Ademais, a sardinhada não poderia faltar com animação por perto: o que mais idosos e reformados podem querer além de olhos e estômago consolado? 

Conta a Autarquia que estes passeios de barco visam, através da colaboração das juntas de freguesia do concelho de Mértola, promover o convívio entre os idosos e reformados – além de ser um excelente instrumento naquela que é uma grande luta conta a solidão e o isolamento.

Sabe-se que o isolamento afecta fortemente a saúde e o bem estar dos idosos e reformados. Muitas vezes o isolamento surge acompanhado de solidão prolongada, verdadeira miséria.

O isolamento social tem sido associado, na ciência, a uma série de doenças mentais e físicas tais como demência, doença de Alzheimer, depressão e os aumentos nas taxas de transtornos de personalidade, adições e suicídio. O isolamento pode, igualmente, conduzir a um aumento da vulnerabilidade ao abuso contra idosos.

Entre Vila Real de Santo António e Tavira a animação faz-se, com estes convívios, sentir-se ao longe: há alegria. Leia mais.

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Cruzeiros no Rio Douro – A Bordo do Descanso Merecido

6 de Novembro de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

Optar por fazer cruzeiros no rio Douro é uma excelente escolha para as suas férias. Sabia que a Rainha de Inglaterra celebrou o Jubileu de Diamante a bordo de um dos cruzeiros no rio Douro?

No entanto, não é fácil escolher perante a variedade que existe no mercado turístico do rio Douro.

Razões para escolher bem

cruzeiros no rio DouroProcurar pelas melhores opções do sector de cruzeiros no rio Douro implica uma pesquisa que lhe permita equacionar todas as vantagens e fazer uma boa escolha. Em primeiro lugar será importante assegurar-se de que o operador turístico que escolher possui a actividade licenciada pelo Turismo de Portugal.

Depois, investigue se a actividade do operador turístico em questão está comprometido com o turismo responsável e o desenvolvimento sustentável da região do Douro Vinhateiro.

O compromisso é sempre, ou deveria ser – está melhor assim -, não uma garantia, um indicador de laços responsáveis.

E o preço?

O preço na escolha dos cruzeiros no rio Douro é, obviamente importante. Mas confira, antes de tirar conclusões, se este se coaduna com o que lhe parece ser o melhor em termos de atendimento e suporte, ou seja, a segurança que lhe oferece.

Não se esqueça de que o rio Douro é um destino turístico de eleição e, por isso, merece a maior qualidade de serviços! Opte por empresas que lhe proporcionem experiências originais e inovadoras.

Veja um exemplo de programa dos cruzeiros no rio Douro

Investigar sobre os programas de cruzeiros no rio Douro disponíveis é essencial. Retire um pouco do seu tempo para uma breve pesquisa. E até pode fazer as suas reservas online. Quer descansar uma semana?

Existem programas de cruzeiros para cinco dias, ora veja:

Primeiro dia
16h00 – Embarque no Cais da Régua
Lanche, comida tradicional portuguesa
Espectáculo de Fado e Música Tradicional Portuguesa
Pernoite na Régua

Segundo dia
Saída para o Pinhão
Almoço tradicional numa Quinta da região
Saída para Barca d”Alva
Palestra a bordo – O Rio Douro e a Região do Douro
Jantar no Navio
Pernoite a bordo em Barca d”Alva

Terceiro dia
Visita guiada a Salamanca e Ciudad Rodrigo, com almoço e espectáculo de Flamenco no Hotel Alameda Palace (5 estrelas)
Jantar barbecue no convés solar, dançando debaixo das estrelas com música ao vivo
Pernoite em Barca d”Alva

Quarto dia
Visita guiada a Castelo Rodrigo, vila medieval com prova de produtos locais
Saída para o Pinhão
Almoço no Navio
Palestra – tema seleccionado por passageiros
Jantar e noite dançante no convés solar
Pernoite no Pinhão

Quinto dia
Saída para a Régua
Pequeno-almoço
10h30 – check-out

Mas se não lhe interessa este, existem muitas outras variantes para que possa escolher a sua semana de descanso a bordo de cruzeiros no rio Douro.

Pesquisar, informar-se e com calma escolher e reservar são os passos necessários para as suas próximas férias nas águas do rio Douro.

Não perca tempo!

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Um cruzeiro e um casamento: O Sonho, dOuro, no Douro!

16 de Agosto de 2019 by olinda de freitas 5 Comments

Um cruzeiro e um casamento, não lhe parece uma ideia fantástica? Imagine-se a navegar no Douro, rodeado de família e amigos, a apreciar o verde das vinhas e a sentir a frescura das águas quase paradas. Depois o requinte das comidas e das bebidas e a troca das alianças ao mesmo tempo que sente a brisa do futuro que está a acontecer…

Um cruzeiro e um casamento na Rota Ouro do Douro

um cruzeiro e um casamento - douroSediada em Vila Nova de Gaia, esta agência de viagens faz as maravilhas a quem por lá decide passar – porque é sempre uma decisão, uma boa decisão, optar com uma PME Líder e PME Excelência como a Rota Ouro do Douro!

A operar no sector do turismo desde 1999 tem vindo a desenvolver a sua frota de barcos para conquistar, cada vez mais, com a qualidade que a caracteriza, a satisfação dos seus clientes. Um cruzeiro e um casamento a bordo é, então, uma ideia fantástica capaz de seduzir os mais românticos ou, pelo menos, os mais exuberantes gostos. 

Porque não embarca em uma experiência única como esta de um cruzeiro e um casamento na Rota Ouro do Douro?

Os melhores serviços a bordo do país!

Em todas as ocasiões, mas especialmente durante a celebração de casamentos, a Rota Ouro do Douro possui serviços de peculiar qualidade: tudo é confeccionado a bordo e com os produtos mais frescos do mercado. O requinte da apresentação que se impõe aos convidados é igualmente excelente. 

Pense um pouco: o que mais poderá querer no dia do seu casamento, um cruzeiro e um casamento, além de um serviço perfeito e de uma paisagem natural deslumbrante?

Um cruzeiro e um casamento e preços fabulosos

Esta é uma trilogia incomparável no mercado. A Rota Ouro do Douro pratica preços que são exactamente proporcionais à qualidade dos serviços que presta e à originalidade dos eventos. Neste caso, um cruzeiro e um casamento no Douro têm o preço de um sonho realizável e acessível aos clientes mais ousados.

Deixe-se sonhar com a Rota Ouro do Douro e faça as suas reservas para um cruzeiro e um casamento!

Inovação, sempre uma prioridade

Inovar é para a agência Rota Ouro do Douro, mais do que um verbo, uma exigência. Ainda durante o ano passado, aumentaram a frota pela aquisição de mais três embarcações – todas elas com uma capacidade enorme para transporte de passageiros.

Mais: Preocupada em agradar a todos os seus potenciais clientes, a agência apresentou programas de dois dias a bordo só para satisfazer os clientes mais exigentes e que sempre regressam.

Decida-se a organizar uma estada maravilhosa em um cruzeiro e um casamento na Rota Ouro do Douro!

Se pretende saber mais sobre esta agência, aqui ficam os contactos de endereço postal, electrónico e telefones fixos:

 

Avenida Diogo Leite, 438Vila Nova de Gaia Porto 4400-111 Portugal

rotadodouro@gmail.com

(+351) 223 759 042

(+351) 223 759 043

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Meios de Transporte: O que nos reserva o futuro?

25 de Julho de 2019 by Diogo Pinheiro Leave a Comment

Estamos em 2014. Muitos dos autores de grandes obras de ficção do século XX imaginaram que nesta altura os carros já voassem.

A verdade é que os carros já têm muitas funcionalidades que há não muito tempo pareciam pouco plausíveis. No entanto, embora alguns já não precisem da perícia do condutor para estacionar ainda precisam de uma estrada para andar. Para além de carros a voar, em obras de ficção mais recente temos visto comboios enormes com divisões que fazem frente a muitas casas enquanto desfilam a uma grande velocidade (Os Jogos da Fome) e até barcos que flutuam como o que vimos em Cloud Atlas. transporteNo entanto, estamos em 2019 e os carros ainda andam na estrada e precisam de alguém que os conduza. Os barcos não flutuam nem percorrem a Europa até à América em poucas horas. Os comboios com todos os avanços que a tecnologia tem denotado ainda não fazem frente ao portentoso comboio que leva os tributos para Os Jogos da Fome e no meio aéreo… digamos que os pilotos de aviões ainda não têm que definir prioridades e cedências de passagem aos carros. É inegável que vivemos na era de maior avanço tecnológico de sempre. No entanto, há também uma consciencialização em pôr a tecnologia ao serviço do que a humanidade realmente precisa e não da espectacularidade que as criativas mentes do século passado imaginaram para o nosso presente. Vivemos uma época de grande preocupação ambiental. Deste modo, a quimera tecnológica tem sido a busca por uma fonte de energia renovável e não poluente para fazer mover a humanidade. Neste sentido, já existem os carros eléctricos. No entanto, esta é uma ideia que ainda não atingiu o seu auge precisando ainda de alguma optimização. Não será muito irrealista imaginar que a redução do custo destes carros possa vir a fazer deles o futuro dos meios de transporte terrestres (excepto os comboios), mas essa ainda não é a realidade dos dias que correm. Nos transportes colectivos terrestres há a destacar um comboio que parece flutuar. Na verdade, o Maglev (é este o seu nome) circula, perdão, levita sobre uma linha através de campos electromagnéticos. Esta tecnologia permite mais velocidade de transporte, menor custo para os utilizadores e, muito importante, menos agressividade para o meio ambiente. Há projectos para levar o Maglev para o meio aéreo, fazendo dele uma espécie de eléctrico que anda pelo ar. Também baseado na levitação magnética, este meio de transporte futurista fará dos arranha-céus “paragens de autocarro”. Esta solução amiga do meio ambiente ajudará também a aliviar o trânsito das grandes cidades. No meio aéreo, para além da questão do combustível utilizado parece ser também uma questão de limites. O céu parece já não ser a última fronteira e num futuro muito próximo as pessoas começarão a viajar para fora do planeta. Na verdade, a Virgin (e outras companhias) posiciona-se nesta corrida ao turismo espacial. Especula-se que o turismo espacial possa começar ainda este ano, mas tal proeza envolve muitos custos e riscos de segurança que precisam de ser todos eliminados antes da primeira descolagem.

Somos uns privilegiados por viver numa era de grande evolução tecnológica em que se esperam grandes feitos do homem. O futuro segue dentro de breves momentos.

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O futuro do transporte marítimo de mercadorias

15 de Julho de 2019 by Marco Leave a Comment

A crise mundial que se revelou em 2008 teve duras consequências no transporte marítimo de mercadorias. No espaço de um ano, os armadores assistiram ao desaparecimento de cerca de 9% do mercado. Diversos navios foram enviados para as docas secas ou simplesmente desmantelados.

2010 marcou no entanto um ponto de viragem, com o volume de tráfego a aumentar – o que tem feito desde então – e a levar ao regresso ao serviço das embarcações que apenas um ano antes estiveram ameaçadas. A construção naval assistiu igualmente a uma recuperação inesperada, com encomendas impensáveis há apenas alguns anos atrás, por parte de economias emergentes, mas o que não será óbvio à primeira vista é que o mundo do transporte marítimo de mercadorias mudou por completo neste curto espaço de tempo.

Neste artigo procuraremos sumarizar as principais alterações, e analisar as implicações sistémicas que ameaçam mudar por completo a configuração do comércio marítimo internacional.

A era dos navios de ultra grande porte

Discutivelmente, uma boa porção do renascimento das linhas internacionais de transporte marítimo de mercadorias deve-se à concentração das frotas em navios cada vez maiores, os Very Large Container Ships (VLCS – ou Porta-contentores de muito grande porte), ou os Very Large Bulk Carriers (VLBC – Graneleiros de muito grande porte), navios cuja capacidade de carga excede as 300,000 toneladas.

Os dados disponibilizados pelo World Shipping Council são peremptórios: enquanto existiam à data de Julho de 2013 183 porta-contentores com capacidade superior a 10000TEU (ou seja, 10,000 contentores), as encomendas eram de 103 embarcações, quase duplicando a capacidade de carga deste segmento.

Em nenhum lado esta tendência é tão notória quanto no polémico caso dos “Valemax“, navios mineraleiros fretados à Vale S.A., uma das maiores corporações mineiras do mundo e o maior operador logístico do Brasil. Cada um destes navios possui uma capacidade de carga entre 380,000 e 400,000 toneladas de minério de ferro, e quando os 35 estiverem prontos, poderão transportar por si só 15% de todas as exportações Brasileiras na área da mineração.

A Vale S.A. estima que a poupança oferecida pelos grandes navios atinja os 25%, enquanto as tarifas de transporte estão hoje em 20% do que eram em 2008 e estima-se a descida até valores da década de 70. Em consequência, as pequenas companhias estão a ser empurradas para a falência, incapazes de competir com as grandes alianças: só Maersk, MSC e a Francesa CMA-CGM controlam 58% do tráfego de contentores entre Ásia e Europa.

Os grandes terminais de distribuição de carga

Tomando os navios Valemax como exemplo, apesar da sua construção ser em boa parte na China, as autoridades Chinesas proibiram a sua operação a partir de portos nacionais por motivações de segurança. Efectivamente, poucos portos mundiais são capazes de acomodar navios com dimensões que excedem os 300, e mesmo os 400 metros. Ao mesmo tempo, a eficiência energética e o seu mero tamanho significa que estes grandes navios se movem a velocidades baixas, tornando as viagens mais longas, levando os armadores a cortar ainda mais em escalas.

Como resultado, continuaremos a assistir ao desenvolvimento de terminais de distribuição de carga, ou seja, portos onde VLBC, VLOC ou VLCS passarão a sua carga para navios mais pequenos para envio para portos mais pequenos.

Desafios para o transporte marítimo de mercadorias

Os desafios para os operadores de transporte marítimo de mercadorias encontram-se essencialmente em duas dimensões: nos portos de operação e no modo de lá chegar.

É expectável que as necessidades de redução de custos operacionais e de combustível continuem a impulsionar a opção por navios de mercadorias cada vez maiores, o que coloca a diversos portos mundiais o desafio de se adaptarem às dimensões generosas das embarcações, ou tornarem-se terminais de transferência de carga.

Mas do lado dos armadores, o problema é outro. Efectivamente, uma boa parte do transporte marítimo de mercadorias já é feito com recurso a embarcações incapazes de passar pelos canais do Panamá ou do Suez. Esta impossibilidade obriga os navios tipo Capesize a uma custosa e demorada navegação ao longo de África através do Cabo Boa Esperança ou ao longo da América do Sul para cruzarem o Cabo Horn.

Este conjunto de factores tem levado ao crescente destaque dado ao Nicaragua Canal, um novo canal interoceânico cuja construção poderá começar ainda este ano. O novo canal está ainda envolvo em polémica, graças a um processo de selecção do construtor sem concurso, de contornos lamacentos e com potencial para profundas alterações ecológicas.

Seja qual for o resultado desta polémica, o ritmo de crescimento do tráfego marítimo através de navios de muito grande porte leva-nos a pensar que terão de ser encontradas alternativas viáveis para os canais do Panamá e Suez, de modo a encurtar as rotas comerciais internacionais.

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Transporte marítimo: Muita carga, muito tempo

9 de Junho de 2019 by Diogo Pinheiro Leave a Comment

Na hora que uma empresa decide partir para a exportação do seu produto é fundamental escolher o meio de transporte apropriado para sustentar a estratégia de internacionalização.

O transporte terrestre, quer ferroviário quer rodoviário, têm as suas vantagens, no entanto quando é necessário atravessar o oceano esta opção cai por terra.

Uma das alternativas poderá ser o transporte marítimo.

Com ligação umbilical à cultura portuguesa, o transporte marítimo revela-se uma opção capaz de transpor uma das barreiras físicas que a natureza impõe ao ser humano: o mar. Viver na aldeia global significa conexão e não só em termos de Internet. É necessário assegurar o transporte com eficácia e eficiência de vários tipos de produtos entre países separados por vastas milhas de oceano.

transporte marítimoO transporte marítimo é aquele que consegue transportar maior quantidade de carga e permite também um custo de transporte menor. No entanto, tem a baixa velocidade de transporte no outro prato da balança. De facto, se queremos velocidade, a não ser que transportemos algo que não possa ser transportado em qualquer outro meio, o transporte marítimo não será a melhor escolha.

Mas, é importante reter que porventura este será o meio de transporte mais flexível em termos de especificidades de carga, pois reúne as condições necessárias ao transporte de determinados produtos ou materiais que seriam impossíveis de transportar por via terrestre ou aérea.

Torna-se especialmente competitivo quando transporta produtos com baixo custo de tonelada por quilómetro transportado. Podemos tomar como exemplos o cimento, ferro, minerais, petróleo ou os químicos industriais.

Para além da já referida velocidade reduzida, o transporte marítimo apresenta outros prejuízos comparativamente com os outros. A disponibilidade é limitada e a carga de transporte possível varia ao longo do ano de acordo com as condições climatéricas e, no caso do transporte fluvial, com o caudal dos rios.

As intempéries marítimas poderão causar alguns inconvenientes logísticos, mas por vezes acontecem incidentes mais graves com a perda de carga ou do próprio cargueiro. Neste caso é especialmente grave quando transporta materiais perigosos como petróleo ou substâncias químicas que poderão provocar acidentes ecológicos com efeitos nefastos para os ecossistemas.

Tal como no transporte ferroviário o acomodamento da carga (em contentores) é mais exigente envolvendo o manuseamento de maquinaria pesada e normalmente os portos encontram-se deslocalizados relativamente aos centros de produção. A lotação dos portos obriga também a uma menor flexibilidade deste tipo de transportes de forma a evitar congestionamentos.

Ainda nos pontos fracos há a destacar a pirataria. Ainda que não seja, essencialmente, um ponto fraco deste meio de transporte é uma circunstância que o afecta. E, de facto, por mais que se evitem as rotas mais perigosas há sempre o risco de sofrer um ataque destes piratas dos tempos modernos.

Há que referir ainda o transporte fluvial (efectuado em rios ou lagos) que tem, sensivelmente, os mesmos pontos fortes e pontos fracos ainda que devidamente ajustados à sua escala.

Em suma, o transporte marítimo tem desvantagens que afastam determinado tipo de exportadores em virtude das suas características.

No entanto, não será errado dizer que este é um meio que possibilita o transporte de mercadorias que não poderiam ser transportadas de outro modo. Pelo menos, facilmente e em segurança.

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