A produtividade de castanha em Portugal é muito baixa, apesar de significativa na Europa a par com a Itália – razões explicadas talvez pela existência de explorações pequenas e fragmentadas como resultado de pouca profissionalização/especialização nesta cultura ainda por desbravar – cada árvore pode dar-nos entre três a cinco toneladas aos oito anos de vida, o que equivale a uma produção de 30 kg a 50 kg de fruto por árvore num hectare com cem árvores. É muita castanha por produzir, não é?
Uma produtividade de 5000 kg por hectare permitiria a um qualquer agricultor usufruir de vendas na ordem dos 10000 a 12500 euros em simultâneo com outras culturas. Está mesmo a falhar alguma coisa. Não esquecendo, claro, que a tendência da produtividade de uma árvore que vai envelhecendo é sempre aumentar.
Também existem os altos custos com a apanha da castanha, sim, levando em consideração a dimensão das árvores ao longo do tempo mas…
um mercado emergente no domínio da castanha – emergente porque é carente e pode bem ser uma oportunidade de mercado de exportação para os agricultores que abracem esta cultura: há uma procura que tem vindo a crescer e os EUA importam anualmente quantidades enormes de castanha de países que são grandes produtores como a China e Coreia do Sul (costa oeste) – responsáveis pela produção da maior parcela do total produzido no mundo -, a Itália e Turquia (costa este) para satisfazerem a sua procura interna que é francamente reduzida. Estas são razões económicas.
Além de fonte de rendimento adicional para um produtor, como já foi referido, a castanha é um alimento tremendamente nutritivo:
As castanhas possuem uma boa quantidade de hidratos de carbono, reduzido teor de gordura e são uma boa fonte de minerais. Ora veja:
Está mais do que visto que a produção de castanha é uma boa, senão excelente, aposta da agricultura em Portugal. No norte, onde estão concentrados a grande maioria dos soutos castanheiros, há que produzir ainda mais – e também no centro, região que se segue com mais culturas de castanha de castanheiro europeu (a espécie com maior importância por cá). Ainda por cima nem sequer tem de se preocupar com a concorrência de sistemas de produção alternativos, como a produção biológica ou a produção integrada – simplesmente porque não existem. Há solos com as condições adequadas e há clima como ela, a castanha, gosta e quer. Só falta mesmo produzir.
Regiões com menor produção – mas ainda assim com peso relevante a nível nacional -, como Ribatejo, Alto Alentejo e Algarve, Açores e Madeira podem produzir ainda mais – o que significa igualmente criação de novos postos de trabalho. Vá lá, agricultores portugueses, apostem na castanha!
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