TRANSPORTES MARÍTIMOS

Através de embarcações de pesca, saiba como, onde e o que pescar

A pesca embarcada é caracterizada pela captura a partir de uma embarcação. Existem, no entanto, variadíssimas técnicas de pesca embarcada que variam em função das condições físicas do local, das condições meteorológicas e ainda das espécies de peixe existentes no local – que podem dividir-se em quatro grupos.

Grupos de espécies de peixes

  • Peixes tipicamente bentónicos: peixes–chatos (solhas, linguados e raias), bleniídeos e os góbios – estão quase sempre no fundo do mar, são achatados;
  • Peixes bentónicos: não se afastam mais de um metro do fundo do mar e deles são exemplo os labrídeos (bodiões) e os serranídeos (meros, garupas, serranos e robalos);
  • Peixes pelágico–bentónicos: os esparídeos (canário–do–mar e castanhetas) apesar de nascerem lá no fundo, dispensam as profundezas do mar;
  • Peixes tipicamente pelágicos: independentes do fundo do mar são os peixes como as bogas, os atuns e os espadins.

Que condições determinam o tipo de pesca de embarcação?

Condições como a corrente, o vento, a profundidade, o tipo de fundo, a época do ano e até mesmo a hora são determinantes para o decorrer da pesca. É igualmente importante para o pescador saber em que áreas pode encontrar determinadas espécies. Assim, a topografia do fundo do mar divide-se em quatro áreas:

  • Litoral;
  • Plataforma continental – até 130/150 metros;
  • Vertente continental – até 2500/3000 metros;
  • Planície abissal – até 6500 metros de profundidade.

Será importante referir que para o pescador recreativo, ou desportivo, apenas as três primeiras áreas – particularmente o litoral e a plataforma continental – lhe são interessantes.

As principais técnicas de pesca embarcada

  • Pesca de fundo com barco fundeado. Este é o tipo de pesca cana na mão, dotada de um fio com um aparelho com um ou vários estralhos, que se deixa ir até ao fundo;
  • Pesca à deriva (Drifting), uma técnica que consiste em utilizar a deslocação da embarcação sob o efeito da corrente e do vento para percorrer as zonas de pesca com iscos naturais;
  • Pesca de lançamento em que se coloca um isco natural vivo ou morto no melhor local com o objectivo deste fluir naturalmente na corrente;
  • Pesca ao lançar/recolher. Intermediária entre a pesca de fundo e a pesca de lançamento, neste tipo de pesca lança-se e recolhe-se lentamente um isco natural ou artificial;
  • Pesca ao corrico (Spinning). O princípio desta técnica consiste em arrastar uma ou várias linhas dotadas com iscos naturais ou amostras;
  • Pesca à bóia, utiliza obviamente bóias para lançar o isco aos peixes;
  • Pesca com linha morta é a técnica que segue ao sabor da corrente;
  • Pesca contra a corrente, utiliza a fixação contra a corrente;
  • Pesca com cana pousada, após a colocação do utensílio no fundo.

São, pois, inúmeras as possibilidades que oferece a pesca embarcada. Por qual técnica vai querer começar a pescar?

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olinda de freitas

Produtora de conteúdos textuais freelancer. Com paixão e alhos.

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